Ultimamente um argumento tem sido usado para manter jogadores no Brasil, ou repatriá-los: jogando aqui você tem mais chances de ser convocado para a seleção, e para a Copa do Mundo no ano que vem.
Mas, na contramão desse argumento, os jogadores que se destacaram nesses últimos meses foram para o exterior. Com exceção de Ramires e André Santos (que já estão na seleção), Cristian, Keirrison e Ibson (para não estender muito a lista) eram jogadores que poderiam brigar por uma vaga na seleção e foram para fora.
E mais contraditório, ainda, é pensar que eles foram para fora porque muitos acreditam que esses jogadores precisam provar seu valor em campeonatos mais difíceis, para aí sim terem chances na seleção brasileira.
Ou seja, não dá para saber o que levará um jogador para a seleção brasileira. A princípio deveria ser o futebol que ele apresenta, mas uma medida objetiva do futebol está longe de ser palpável; mais difícil é o critério usado pelo técnico da seleção ultimamente. Quer dizer, não há critério que permita um jogador ou comentarista prever quem pode ou não ser convocado.
Se não a critério, então não há argumento plausível, para um lado ou para o outro. Nem qualquer outra forma de saber se um jogador será convocado ou não.
Mas como o técnico não precisa dar satisfações a ninguém - tampouco os comentaristas que o cornetam - ficamos por isso mesmo. Nas palavras do Baluzzo: "Não vamos subestimar o valor do vil metal".
Mustang + Skate
Há 14 anos
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