Tempo ao tempo

Nesta mesma data, há um ano atrás, o Diego Souza começava a despontar como um meia de destaque no Brasil, para ser, hoje, o melhor meia atacante atuando no país.

Hoje com 101 jogos pelo Palmeiras, ele passou 6 meses de desconfiança, até que, muito pela saída do Valdivia, ele foi adiantado para meia-atacante (fazia a posição de terceiro homem de meio-campo antes, com obrigações de marcação), posição onde rende melhor.



O mais novo convocado por Dunga é o Diego Tardelli, que já foi de um-sem-número de clubes, aqui e lá fora, e só agora tem uma boa fase digna de seleção brasileira.

Esses dois exemplo, como muitos outros, servem para mostrar que (até pelo formato da crônica esportiva) uns jogadores demoram mais que outros para atingirem seu auge. Mesmo assim, clubes vivem se desfazendo de suas jóias raras se, em 6 meses, não despontam como grandes jogadores.

Marquinhos, no Palmeiras; Lulinha, no Estoril; Neymar, no Santos; E aposto que vários outros jogadores ainda aparecerão como jóias, mas, por demorarem para desabrochar, serão julgados como jogadores ruins, enganações. Particularmente, não tenho pressa.